Há 400 anos, por auto-de-fé de 31 de Julho de 1611, Manuel Botelho, nascido em Beja e morador em Ribafria, Alenquer, foi sentenciado pelo tribunal do Santo Ofício ao confisco de seus bens, abjuração em forma, cárcere e hábito perpétuo, para além das penitências espirituais.
Manuel Botelho, tinha 58 anos de idade, era cristão-novo e o crime de que vinha acusado era o de judaísmo. Filho de André Botelho, mercador, e de Catarina Nunes, casado com Maria Lopes. Mãe e mulher ambas cristãs-novas.
O réu era rendeiro do Conde de Vimioso e distribuidor da moeda de Lisboa.
A sentença foi pronunciada dois anos depois da sua prisão.